quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Capitulo 17- A dança

Rebeca estava com os olhos azuis, estava tendo que usar lentes para poder fingir que Suz era sua anican. Rebeca não confiava em Erick mas reconhecia o que ele fez por ela, que ele a salvara. De modo que não fez nenhum escândalo e nem tentou fugir quando eles embarcaram no navio dos noivos. O navio era todo decorado com corações e tinha muito rosa e vermelho.
-Aqui é o nosso quarto. Disse Erick. Vamos ficar aqui o dia todo, amanhã o navio vai parar no porto do vinho, e depois onde esta a árvore de folhas douradas.
Suz dormiu o dia todo. Enzo, ao contrario do que Rebeca imaginaria, ficou lendo e Erick ficou no começo da tarde limpando sua espada, depois ele e Rebeca ficaram conversando. De onde a conversa começou ninguém percebeu ao certo. Erick falava sozinho de vez em quando, uma frase ou outra como “aqui ainda está um pouco sujo” enquanto Rebeca ficava observando a espada dele e vendo como era diferente da espada de Dan, até que não aguentou e falou isso em voz alta, ele então perguntou quem era Dan e como era a espada dele.

domingo, 31 de outubro de 2010

Capitulo 16- A caminho da árvore de folhas douradas

Rebeca e Suz estavam amarradas em um quarto de hotel. Um garoto pouco mais velho que Rebeca se dizia cavaleiro, e de certo, parecia um. Não só pelas roupas e a magnífica espada, mas também pelo ar autoritário. Quando ele começou a interrogá-las querendo informações sobre o paradeiro da princesa Suz entrou em desespero, achando que Rebeca o contaria tudo com direito a detalhes, mas se surpreendeu ao ver que Rebeca também não confiava nele.
-Escute, pois estou sendo muito compreensivo, eu estou em uma missão e por mais que não demonstre confiança alguma em mim, estou aqui para ajudar. Infelizmente confiança é algo que se conquista, mas em contrapartida colaboração não é. Como cavaleiro da corte real, posso emitir uma ordem de prisão para qualquer um que não colaborar. Então, você não tem escolha senão me dizer onde encontra-la.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Capitulo 15- Desencontros

A despedida foi longa e difícil. Entretanto não para todos, os anicans pouco tempo passaram com Dimitri de modo que foram os primeiros a se despedir. Depois foi a Sara, Dimitri disse para que tivesse cuidado e não confiasse em qualquer um. Depois Rebeca, ela estava quase chorando, Rebeca ao mesmo tempo em que era encantadora e fazia facilmente amizades também facilmente se apega as pessoas, "Não chore, e não se esqueça: você faz parte disso agora." disse Dimitri. Então foi a vez de Dan se despedir, Dimitri olhou para ele serio e disse: "Eu o treinei muito bem, assim como Sara e Rebeca, mas você especialmente pode ser o primeiro a precisar realmente lutar e eu sei que pode conseguir fazer isso muito bem, mas o que me pergunto é se é capaz de machucar alguém. Dan abriu a boca, mas não saiu palavra, pois Dimitri logo continuou: Você não deve se preocupar com isso agora, mas quando chegar à hora não hesite e não pense, apenas haja.”.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Capitulo 14- Lyra

Aos poucos o cheiro do mar e o balanço das ondas viraram partes da rotina. Aos poucos as aulas ficavam mais fáceis e os alunos mais habilidosos. Aos poucos Dan, Sara e Rebeca foram percebendo sua ligação com seus anicans cada vez mais, Dan e Sara tinham mais facilidade em relação a equilíbrio, enquanto Rebeca era mais habilidosa para se esquivar e saltar. Aos poucos eles perceberam que seus anicans falavam mais, falavam entre si e com eles, mostravam opinião e personalidade, coisas que sempre existiram, mas que eles só conseguiram perceber aos poucos. E muito rapidamente eles se acostumaram com tudo isso, e aos poucos iam esquecendo a vida que tinham antes de Anican.

sábado, 1 de maio de 2010

Capitulo 13- Aulas no navio

Fazia algumas horas que se tinha recomeçado a jornada. Dan, Sara e Rebeca cavalgavam com o vento batendo no rosto, jogando os cabelos de Sara e Rebeca para trás. Seus anicans, Will, Suz e Censis agora estavam menos agitados, mais ainda correndo na relva. Sara agora cavalgava muito melhor, na verdade, no começo por nunca ter subido em um cavalo antes, caia o tempo todo, agora já conseguia manter o equilíbrio, mesmo não conseguindo ser tão graciosa quanto Rebeca. Todos aproveitavam aquele momento, pois de certa forma sabiam que era raro. Entre todos os acontecimentos a maioria fora na correria, enquanto agora estavam cavalgando calmamente, só eles e o vento.
O que Sara mais tinha raiva em Dan, era de não conseguir ficar com raiva de Dan. Aquela raiva que a tomara quando lhe foi contado seu segredo foi desaparecendo aos poucos até deixar de existir. Um olhar, um gesto, e aos poucos lá estava novamente tudo como era antes, a dupla, que agora era um trio, juntos numa única aventura. Mas houve mudanças. Tudo estava ficando mais serio e cada vez mais difícil de se ignorar o perigo. Os presentes que Íris lhes dera não era bem o que tinham em mente em ganhar. Dan foi o que o que mais gostou do presente, ele se comprometera a acompanhar Sara e lhe dar segurança, e mesmo não fazendo o mesmo com Rebeca, também se sentia responsável em protege-la. Por já ter visto os lobos e seus humanos e como eram perigosos, ficou preocupado em como as protegeria, mas agora se sentia mais confiante, mesmo não sabendo manusear uma espada.


sábado, 6 de março de 2010

Capitulo 12- Os presentes da sereia

Todos os olhares se voltavam para Dan. Sara e Rebeca se aproximaram um pouco, Dan pegou discretamente sua muleta de Rebeca. O "senhor - coruja" agora olhava para Dan com certo respeito, de modo que se virou dando passagem a eles, todos os outros o fizeram o mesmo deixando uma passagem estreita e reta para eles passarem.

Os quatro foram para o quarto de Dan, pouco depois Censis apareceu, faltando só Will, que na verdade já estava no quarto e até então ninguém o tinha notado. Sara olhou para Suz que olhou para Dan, que olhou para Rebeca, que por sua vez disse: "E então, quando vamos partir?” Dan nada disse, apenas olhou para Rebeca com uma cara de " já falamos sobre isso." porém Rebeca não parecia triste ou chateada, pelo contrário, estava alegre e radiante.

- Vocês não têm escolha, terão que me levar. Pois eu tenho um plano de fuga, que por sinal não pode ser realizado sem mim. Rebeca falava rápido, sem dar a oportunidade de ser interrompida, continuou: Dan não consegue andar direito com essa perna, correr nem em sonho, de modo que o melhor jeito é ir cavalgando. Com cavalos seriamos mais rápidos e Dan não ficaria prejudicado. O que por coincidência tem aqui no vilarejo, um estábulo com cinco cavalos, trancado e tendo apenas uma chave, chave única que por sinal está comigo, MUITO bem escondida.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Capitulo 11- O segredo sobre Sara

Amanheceu. Sara viu o sol se por, não conseguira dormir. Ela agora observava o vilarejo. Ele não era um vilarejo comum. As casas eram modestas e sem cor, não tinha asfalto, nem grama, era terra. Todas as casas eram feitas de madeira, que também não parecia ser madeira comum, ela não era reta, era levemente arredondado pra fora, o que dava a casa uma aparência achatada, era mais espaçosa do que aparentava. Oposta à cor do vilarejo as casas tinham no seu interior cores vivas e fortes. Todos os móveis eram também de madeira e (se você fosse observador) tinham pequenos detalhes pintados de preto, com linhas fininhas. Já era o quarto dia que estava lá, adorou dormir novamente numa cama confortável e quente. Todos eram gentis, e faziam amizade facilmente, Rebeca com seu jeito extrovertido fizera muitas amizades. Dan saíra da cama, estava andando com uma muleta, feita (de madeira) especialmente para ele por um marceneiro amigo de Rebeca. Sara ao vê-lo pensou no que ele prometera na noite anterior, mas decidiu que era ele que devia voltar ao assunto.